Mais um ano se passa e mais um Campeonato Mineiro que não ganhamos. Mais um ano sem chegar na final, mais uma desqualificação do time, mais uma vez um gosto amargo na boca, mais uma vergonha passada, mais uma vez uma troca de técnico no Mineiro e, mais um princípio de crise. O ano passado acabou muito desanimador em campo e bastante empolgante nas especulações da janela de transferências. Esse ano começa prometendo muito e de cara o campo nos mostra que as coisas não funcionam igual num joguinho de videogame, que é só contratando jogador com overall alto que vai dar tudo certo. Uma insistência sem convicção numa ideia que custou, pelo menos, um Janeiro e, talvez, a montagem do elenco. De repente uma oportunidade bem ao acaso e que hoje aparenta ser única de reposição técnica, mas que não salvou a campanha no estadual. Mais uma vez não aproveitamos nem para ganhar a competição e nem pra dar alguma rodagem aos meninos da base. Para que serviu o Campeonato Mineiro para o Cruzeiro?
Esse não é um texto que vai falar mal de campeonato estadual ou do calendário, que aliás está mais maluco ainda esse ano. Esse é um texto para apontar sim as críticas e falhas, mas também para lembrar que o ano não já acabou e que vamos disputar para sobreviver, não. O ano ainda tem três competições pela frente e nosso próximo jogo oficial é só daqui um mês e uma semana, mais ou menos. Seriam duas semanas sem, caso não fossemos eliminados. Usar o discurso de "há males que vêm para o bem" talvez seja oportunista agora, talvez seja um estado de negação ou talvez seja apropriado. A sorte pode ter nos dado a mão mais uma vez em tão pouco tempo, não só surgiu a chance de trazermos um técnico com um currículo legal, mas também agora temos a oportunidade de fazermos uma nova pré-temporada nesse calendário maluco de 2025, de transformar esse limão em uma limonada e servi-la em taças.
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